terça-feira, 31 de agosto de 2010

PINK ELEPHANT CLUB, Vai fazer o que amanhã?

Quando o assunto é balada quem nunca ouviu falar do Pink Elephant Club o club prive mais sofisticado e glamuroso de São Paulo, agora com aberturas na quarta-feira com o Projeto Pink Ligth, Com DJ Tada Martin e Caio Ogura



Tada Martin (tech house / eletronica)

















Com apenas 22 anos o dj paulistano com gosto musical exigente, ouvidos apurados e suas mixagens precisas Tada Martin vem encontrando cada vez mais seu espaço dentro dos melhores Club´s da cena Nacional.
Tocando as vertentes da House,como: deep ,tech house e prog. No curto periodo de sua carreira,o dj dividiu cabine com grandes nomes da cena eletronica,entre eles: Mario Fischetti, Rodrigo Ferrari, Joao lee, Ingrid, Teclas, Julio Torres, Gui Boratto e tambem com o TOP Dj Mundial,o Americano Christopher Lawrence.

Tada Martin se apresentou em Grandes Club´s, Lotus SP(Residencia),Lotus (Campos do Jordão),Club Hotel, Café de La Musique, Morocco (Maresias), Nasty(SP), Nasty (Campos dos Jordão), Zenith Day Party, Danza (Campo Grande) e agora nada mais nada menos que a Pink Elephant. Tada Martin é garantia de musica de qualidade e pista satisfeita.

Influencias Musicais: Dennis Ferrer, Nic Fanciulli, Funk D´Void, Ali DubFire, Phonique, Erick Morillo, Shur-I-kan dentre outros.


Caio Ogura www.soundcloud.com/caio-ogura

















Músico, DJ, produtor.
Nascido em Maio de 1986, guitarrista desde os 12 anos, a música sempre foi a sua maior paixão, aos 17 estava na melhor escola de música do mundo, a Berklee College of Music, em Boston, onde se formou no curso Summer Guitar Sessions, em agosto de 2003.

Após anos de estudo,da música clássica ao rock passando pelo jazz e blues e fazer parte de diversas bandas dos mais diferentes estilos, conseguiu agregar uma grande bagagem musical.

Amante da música eletrônica, em 2008, além de sua carreira como guitarrista, decidiu investir no estilo e com pouco tempo de experiência com seus novos instrumentos, mostrou talento e os convites para tocar começaram a se tornar freqüentes.

Entre 2008 e 2009 se apresentou em clubs como Anzu, Pacha, Museum, Disco, Pink Elephant, The Box, cidades do Interior de São Paulo entre outros.

Viajando entre o tech house e o techno, com tracks extremamente melódicas e abusando de tudo que aprendeu em mais de 10 anos na música, seus sets se tornam inesquecíveis para quem ouve.

Quer curtir a Casa? Estou sorteando VIPS (MULHER) para os 30 primeiros comentarios.


Vejo você na PINK?

Quanto vai custar o táxi?

Vai pegar um táxi em sua cidade ou em outra, mas quer antes ter uma ideia de quanto custará a corrida?
Pois bem, no site http://www.tarifadetaxi.com/, há um simulador que mostra o quanto dará a corrida de um endereço para outro tanto nos horários de bandeira 1, como de bandeira 2.

Uma mão na roda para você nunca mais ser pego desprevenido, seja porque não tem dinheiro suficiente para pagar o táxi, seja porque o motorista tentou enganá-lo. O simulador usa os mapas do Google para dar a resposta.

A equipe do PROTESTE  testou o serviço na cidade do Rio de Janeiro e os valores foram bem próximos aos fornecidos pelo site.


domingo, 29 de agosto de 2010

Tudo por um biscoito!

Fazia muito frio naquele terminal e a jovem ficou extremamente insatisfeita quando notou no painel que seu vôo sofreria atraso em razão da nevasca que impedia o pouso e decolagem das aeronaves.

Contrariada, pensou numa maneira de passar o tempo. Comprou um livro que há tempos queria ler e um pacote de biscoito e, procurando proteger-se do frio, encolhida dentro de vários casacos, sentou-se num banco ao lado de um senhor.

Absorta, começou a folhear o livro e, num misto de espanto e indignação, notou o homem apanhar um biscoito de dentro do pacote.

Apanhada de surpresa limitou-se também a pegar um biscoito. O homem também o fez e assim ocorreu sucessivas vezes. A cada biscoito que ela pegava o homem também fazia.

Em silencio, fazia o pior juízo do desconhecido que, petulante, comia metade dos seus biscoitos. Irada, pensou por diversas vezes em levantar-se e dizer-lhe os piores dos desaforos, chamar a policia e até mesmo pegar os biscoitos e sair dali.

De repente, sobrou so um biscoito no pacote. Num gesto que ela tomou como afronta, o homem tomou o biscoito, repartiu ao meio e devolveu a outra metade ao pacote, que ela instintivamente apanhou. Pensava ainda no deboche do sujeito quando o viu levantar e seguir rumo ao portão de embarque. A nevasca já cessara e o vôo do homem mais inconveniente com quem ela já tivera o desprazer de dividir o mesmo espaço partiria dentro de alguns instantes.

Passado perto de meia hora, quando ainda remoia dentro de si os piores pensamentos em relação ao homem; ouviu anunciarem seu vôo.
Aliviada, levantou-se e teve uma surpresa: em meio a seus pertences e casacos viu um pacote de biscoitos. O seu pacote de biscoitos.

Num segundo ela percebeu o ocorrido. Desejou ardentemente ter ali o homem para poder pedir-lhe desculpas por todas as barbaridades que havia pensado a seu respeito. Agradecer-lhe a resignação com que havia devorado o seu pacote de biscoitos; o pacote que ela pensava ser dela. A sua bondade infinda, que repartira com ela até o ultimo biscoito. A compreensão e meiguice para com o erro alheio. Já era tarde, o homem partira e ela, provavelmente, nunca mais o veria. Não teria como retribuir o carinho com que a tratara.

Assim, ocorre conosco as vezes. Fazemos julgamentos, decretamos sentenças e não vemos o quanto estamos errados. Não damos nosso apoio e nossa afeição aos que cometem erros e precisam da nossa ajuda. Quando chegar o arrependimento, talvez não dê tempo para consertar o estrago.

Que tal começarmos a semana pedindo desculpas a alguem que tenhamos passado essa semana tratando com certa indiferença? As vezes, é preciso deixar ao orgulho de lado e olharmos para baixo, talvez estejamos pisando em alguem que não sabemos nem o nome, somente porque "queremos ser superior". Pense nisso, amanhã pode ser tarde!



quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Deus no Céu e o Diabo na terra, em forma de guri.

Quando eu era criança, minha mãe sempre fazia questão de me levar nas novenas que ela ia. Sempre teve um cuidado para que os filhos tivessem uma boa orientação sobre os valores cristãos. Mas nem tudo o que eu aprendia era ela que me ensinava. Por exemplo, enquanto as Marias estavam cheias de graça porque o Senhor estava convosco dentro da igreja, o bendito fruto aqui estava com as mulheres do lado de fora.

Se as piedosas senhoras que andavam com minha mãe estivessem vivas hoje, certamente teriam muito o que contar de mim.

Minha mãe faz parte da Legião de Maria desde 1980 e assim, ela me levava pra tudo o que é canto. Foi assim que eu aprendi a rezar e ser devoto de Nossa Senhora, por incrivel que pareça.

Houve um tempo na minha adolescencia que minha mãe rezava para eu entrar num grupo dentro da paroquia. Preces atendidas, porém ha pouco tempo atrás ela dobrou os joelhos para que eu deixasse algumas de minhas funções. Vai entender.

De tantas histórias que eu tenho para contar - e prometo contá-las todas - uma em particular me faz rir até hoje.

Naquela época, o povo era mais animado e tinham mais iniciativas e assim, resolveram fazer uma surpresa a uma amiga do grupo. Dona Laildes, carinhosamente conhecida como Dinha. Uma fez o bolo, outras se juntaram e levaram refrigerantes, algumas fizeram salgadinhos, mas todo mundo levou alegria. De homem eram apenas eu, e mais dois garotos, além é claro, dos filhos da Aniversariante.

No portão aquela surpresa de sempre. Uma bate palmas e quando a dona da casa aparecia para atender era aquela festa. Todo mundo cantava "Parabéns pra você" e a dona da casa fingia que foi surpreendida. Tudo ja era esperado, até porque todo mês a surpresa era pra alguem e era tudo do mesmo jeitinho.

Primeiro rezava-se o terço e a criançada não via a hora de comer bolo, mas algumas velhinhas faziam questão de rezar com toda piedade do mundo, bem devagarinho. Algumas rezavam balbuceando, parecia radio fora da estação, era um tal de "xiu xiu xiu" e numa dessas eu vi um gato aparecer na porta achando que ela tinha o chamado.

Dado o momento tão esperado por nós crianças, num ambiente onde a maioria era de mulheres, uma das amigas da minha mãe toda empolgada e de peito estufado, motiva as demais presentes "Gente, com muita fé no senhor, vamos todas rezar pela Dinha!" (Dinha, apelido carinhoso da sra Laildes)

Não deu outra, comecei a rir sem parar. "Pela Dinha? Como assim?" Minha mãe foi logo improvisando um "parabéns pra você" - de novo, e a coisa ficou por isso mesmo. Quase ninguém percebeu.

Fora esse, não me lembro de ter ido a outros aniversarios surpresa que minha mãe tenha me levado. Mas era nesses momentos onde era preciso manter uma seriedade que minha mãe queria apresentar o anjinho de filho que ela tinha, mas o capeta que tinha dentro de mim, ja por natureza, não deixava eu esconder o rabo.

Embora tudo fosse muito engraçado, uma coisa eu aprendi. Jamais deixe de sorrir. Minha alegria e espontaneidade naquela época era contagiante. Se eu fui feliz? Sim, eu fui e sou até hoje!
 
 


Participe, Comente!


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Sabores do interior - Parte III

Quando eu vou ao supermercado ou a um açougue, fico observando o quanto as pessoas não tem tempo pra nada mais nessa vida. Como o mundo está muito imediatista e as coisas precisam ser rapidas, como se tudo tivesse que acontecer "pra ontem", até o carrinho de compras da dona de casa ficou diferente. Enlatados, comidas congeladas, conservas sem aquele sabor original, até a carne moida ficou com uma cor diferente.

Vejo senhoras, chefes de familias e principalmente jovens e solteiros comprando os cortes de carnes mais faceis de se preparar, em geral bifes, filés de frango, frango a passarinho, linguiça, empanados, enfim. Tudo já está exposto na vitrine ou na bancada de um açougue. Onde está a preocupação em preparar algo saboroso?
Ainda bem que em algumas cidades o costume de se escolher o corte ainda é mantido. Lembro-me quando eu trabalhava em um supermercado no centro da cidade  -  meu primeiro emprego de verdade - o açougueiro me ensinou não só a identificar o corte como tambem beneficia-la ao cliente, cortando bifes medalhões. Sr. Fernando, "Mandi" para os amigos, é um açougueiro de primeira. Até pela paciencia que teve comigo. Depois dessa, açougueiro nenhum me vendeu carne errada me cobrando o maior preço.

De todas os pratos de interior que eu provei, um me chamou a atenção e com certeza vou faze-lo em casa novamente. De tudo o que se faz com a carne do porco - que por sinal eu gosto muito - além do toucinho, que se faz o torresmo a pururuca, bisteca temperado com laranja, lombo, pernil, me surpreendi com o joelho. Ainda em Mogi Guaçu - SP, pude apreciar e repetir o prato que eu não tinha provado - ainda. Sabor acentuado, sem muita gordura e um aroma marcante. Vale lembrar que não é a carne que é culpada pelos seus quilos a mais e sim, a quantidade que você come, bem como o acompanhamento. A receita a seguir tem um gostinho marcante. Esse é o verdadeiro sabor do interior, talvez um gostinho de quero mais!

Você só vai precisar de:

 - 3 1/2 kg de joelho de porco (se você pedir, o açougueiro ja corta em cubos para você) ja temperados.- Alecrim, sal, pimenta do reino e mostarda a gosto.



(Tá ae meu conhado, BETO de Mogi Guaçu/SP. A cozinha nesses casos
é por conta dele!)

Comece selando a carne, fritando (ligeiramente) em uma frigideira grossa e reserve.
Cozinhe 1kg de feijão (usamos o feijão de corda encontrado normalmente em casas do norte, mas já tem disponivel no mercado) e tempere com 4 dentes de alho e 200gr de bacon.



 
 
 
Como quase tudo no interior é feito no fogão de lenha, tudo fica com um sabor marcante.
 
Misture o Feijão aos joelhos e deixe cozinhar por cerca de 15 minutos até que o feijão incorpore ao sabor da carne.
 
Na hora de servir, não esqueça a cachacinha, o brinde e os amigos por perto!
 
 
 
 
 
 
Aprecie sem moderação!
 
Sabores do interior na sua mesa!
 
 
 
 
 
 
 
 
Garanto que depois dessa receita, a sua "feijoada de lobisomem" vai desaparecer da sua cozinha! Mas essa é uma outra história!
 
Participe, comente, deixe sua receita, duvida, dica. Envie para quasechefs@hotmail.com
 
Até a próxima!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Galo bom não é o que canta mais alto, mas o que rende o melhor caldo!

Quem nunca acordou com um sonoro "cocoricó" uma vez na vida?
Me lembro que eu era criança -  e não faz muito tempo - e meu pai criava uns galinzés no quintal de casa. Apesar de eu morar na zona urbana da cidade, eu sempre ouvia todos os dias antes de ir pra escola os galos da vizinhança. Cidade do interior é assim, frangos ainda são considerados, assim como há 500 anos atras, como animais de estimação. Em casa começou assim: Meu pai chegou com um casal de galinzés - frangos caipiras de uma raça menor e com o cacarejar mais agudo - e aquilo foi aumentando. A minha tarefa era a de cuidar, colocando agua, ração e uma quirerinha de vez em quando.

Aos fins de semana, quando meu pai estava em casa, ele soltava a galinhada pra ciscar o quintal. Era aí que o meu terror começava. Como todo baixinho é invocado, o galinho da turma se invocou comigo e toda vez que meu pai os soltava, ele ja corria atras de mim. É serio! Não podia me ver e ja arrepiava o pescoço. Eu corria, é lógico, e meu pai achava graça. Já eu, não expressava nenhuma alegria. Até que um dia, meu pai achou que estavam gordinhos e eles viraram a mistura de domingo.

Eu nunca tive uma restrição por comida, só não como o que está vivo. Sempre experimento e se eu não gostar, não como. O importante é provar.

Já vi muita gente dizer que tem nojo de frango caipira porque come insetos, minhocas, mas é a natureza do animal e faz parte da sua cadeia alimentar. Como o meu trabalho é facilitar a vida de vocês, vou mostrar como é facil de se preparar um bom GALO CAIPIRA e como a carne é tão saborosa, ao contrario do que vocês pensam. A receita e o preparo é por conta do cunhado da cidade de Mogi Guaçu.

Você só vai precisar de:

- 01 Frango Caipira picado. (O galo em questão pesava mais de 5 quilos) temperado com alho, cebola e sal.




Cozinhar em panela de pressão em fogo alto até que a carne esteja amolecendo. Em seguida, acrescente:
- 02 batatas picadas em cubos
- 01 cenoura grande picada tambem em cubos.

Deixe cozinhar por mais 10 minutos até que a batata e a cenoura derreta mesmo, associando assim ao sabor do galo.

Enfim, ao final, acrescente molho de tomate e um sachê do tempero de sua preferência.




Pra mim sobrou a pior parte, a de experimentar, afinal, na ocasião eu era visita.

Participe você também. Envie sua receita, dica  pelo email quasechefs@hotmail.com
Comente nas postagens!

A cachacinha não pode faltar....

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Sabores do Interior. PARTE I

Uma das coisas que eu aprecio nas cidades do interior- além da gastronomia, é claro - é a simplicidade do seu povo. Desde aquela criancinha ingênua que no seu olhar espera por um futuro incerto, até os mais velhos que vivem no seu presente o futuro que um dia, no passado tanto esperou. A cada olhar uma história e a cada história um jeito diferente de olhar a vida. São nessas pequenas cidades onde a violencia passa longe e o progresso e sua tecnologia ja fazem parte do dia-dia das pessoas, ainda ha muitos que preferem trocar a boa TV por um banquinho a beira da calçada vendo o dia passar.

Mogi Guaçu é assim: Uma praça vira ponto de encontro das familias e, talvez essa mesma praça aos domingos seja rodeado de uma feira calma, sem a gritaria das feiras das grandes cidades - meu cunhado Carlinhos ficaria entediado com tanta calmaria - Nesta mesma feira, um rapaz lá pelos seus 18 anos, divide um pastel com caldo de cana com aquela, que para ele, será sua futura esposa.

Na lateral do passeio, duas, senão mais gerações, partilham de um mesmo banquinho sem preconceito ou arrogancia. Também é possivel notar crianças brincando e trepando nos pés de manga onde em um desses, uma menina apara com a barra da saia as mangas que um menino - seu primeiro e secreto amor - joga lá de cima. O povo te dá "bom dia" espontaneamente e uns ainda arriscam um comentario sobre a previsão do tempo daquele dia.

De manhãzinha, o sol aparece por entre os eucaliptos e com toda sua força, arranca o lençol de seda sobre a terra e a desposa como um amante sedento. A natureza por sua vez se emociona e deixa escapar uma lagrima com sabor de orvalho.

O café tem um aroma inconfundivel, o ar tem um aroma indiscutivel e se mistura com o cheirinho de fogão de lenha e a atmosfera ganha um charme com a fumaça saindo pela chaminé. É por isso que para mim, Mogi Guaçu sempre vai ter um cheirinho de cereal matinal, cheiro de infancia com gostinho de aconhego.


"O amanhecer em Mogi Guaçu"  Vista da cozinha da Luciana, Beto e Felipe
Foto: Elaine Cristina







Participe enviando suas dicas, duvidas, receitas para quasechefs@hotmail.com

Até a proxima!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Vida que passa!

Eu sou Douglas...
E ser Douglas é ser filho, é ser irmão, é ser amigo, é ser menino mesmo tendo que crescer.
É ter segredos e sonhos. Poder sonhar alto e não fazer disso um segredo.
É me apaixonar rápido e me apaixonar muito.
É amar a vida e as surpresas do desconhecido dia seguinte.
É achar que todo mundo é meu amigo e reserva-los um lugar especial em minha vida.
É me emocionar quando meus amigos me ligam, mandam mensagem.
É comemorar quando sai sol em dias nublados só pra poder contemplar o amarelo intenso dos ypês, meus favoritos.
É ser artista e necessitar de arte e fazer arte sem ser artista.
É pensar, pensar e pensar de novo antes de fazer algo e quando o fizer, perceber que foi algo impensado mas não arrepender no final.
É ter erros, querer ser perfeito... e sofrer com esta ilusão.
É adorar multidão e me jogar no meio do povo e mesmo assim  me sentindo apenas mais um.
É começar a ler vários livros ao mesmo tempo e não terminar nenhum.
É ler minhas anotações e não entendê-las.
É amar certas roupas minhas e vesti-las sempre.
É cantar a cada momento achando que minha vida é um musical.
É precisar do colo da minha mãe e não ter coragem de pedi-lo.
É chorar do nada e chorar muito e mesmo assim não ser Emo.
É ser tímido, parecer arrogante e na verdade ser todo bobo quando me abrem um sorriso.
É ser escorpiano da gema, ser possessivo, querer tudo e escolher ficar com nada.
É não saber falar “não” mesmo sabendo que vou sofrer depois.
É ser orgulhoso, às vezes chato e às vezes fresco...e fazer de tudo isso um charme.

É ser Jeca, ter orgulho de ter nascido no interior e não negar as raízes.
É bater palma a todo o momento por qualquer bobagem.
É pedir silêncio pra assistir um programa na TV e quando o fazem canto do nada um trecho de uma música qualquer.
É falar frases de filmes de repente.
É usar calça jeans e meia branca em casa seja inverno ou verão.
É usar óculos escuros mesmo quando não há sol.
É cantar até ficar rouco no banheiro ou na frente do computador.
É ouvir a mesma música várias vezes, aqueles classicos que só eu conheço.
É ter medo de toda e qualquer espécie de bicho peçonhento.
É ter ânsia quando ver algo que não seja agradável.
É amar ficar descalço nos raros momentos.
É conversar com o a TV em dias de jogos, discordar do comentarista e xingar o juiz.
É detestar, mas não viver sem, a gritaria dos meus irmãos ao conversarem no fim da noite (toda santa noite...).
É precisar sentir a energia da união de meus irmãos nos eventos em família - mesmo não demonstrando esse meu sentimento - principalmente na casa onde fomos todos criados.
É revitalizar minha alma estando com meus sobrinhos, embora me considerem o Tio mais chato.
É venerar meu pai, embora do meu jeito e agradecer sempre pelas pessoas que Deus me presenteou como família, embora não entendendo esse propósito.

É ter saudades; Saudade de ver as estrelas pela janela azul do quarto do fundo e tentar o máximo que podia permanecer acordado para ver o mundo encantado dos brinquedos que eu não tive.
É ter saudade de jogar dominó, baralho até tarde na praçinha em frente a minha casa.
Saudade de ficar acordado até tarde, mesmo que morrendo de sono, esperando minha irmã trazer um lanche que ela não quisesse comer.
Saudade de adorar dias de chuvas para depois brincar de corrida de barquinhos na rua da minha casa sem me importar que achassem aquilo estranho.

É ter saudade de ser quem não sou mais e uma ansiedade imensa de saber quem eu serei...


@Douglas_Lugano

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Desde que se pague por ela!

Fui ao Supermercado, fiquei namorando uma bermuda e uma camiseta que com certeza cairia muito bem em mim. Gostaria de saber se é feio, brega ou até mesmo "coisa de pobre" comprar roupa em supermercado?
(Helton Xavier - São Paulo)

Caro Helton, hoje em dia as grandes redes varejistas querem proporcionar o maximo de conforto e praticidade para seus clientes. Os setores "Softs"- Cama, mesa e banho, estão disponiveis para isso mesmo.

Se você viu uma peça e gostou, certifique-se de que o valor esteja de acordo com seu orçamento, se as taxas de juros estão de acordo com o PIB, se a marca é de sua preferencia ou se a cor vai combinar com aquela bermuda que você viu no catálogo e pensa em comprar.... Esquece tudo o que eu falei! O que quero dizer é que se você viu, experimentou e gostou, porque nao comprar? Não vejo constrangimento em comprar uma peça que tenha visto e gostado.

Lembre-se de que você tem todos os direitos assegurados caso você não tenha gostado - o que é normal - e queira trocar por uma outra peça. Caso tenha optado por pagar parcelado, consulte sobre a quantidade de parcela e as taxas de juros, informe-se também pelo cartão da propria rede, ele pode dar ainda mais vantagens.


Lembre-se de que não é coisa de pobre. Feio é comprar e não poder pagar depois.

Se alguem fizer alguma brincadeira, responda ironicamente: "O que que é? To pagaaaando!"

Continuem mandando suas perguntas, dicas, receitas para quasechefs@hotmail.com

Até a próxima!